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Conferência Internacional revelará retratos inéditos da história de Porto Velho
Porto Velho se surpreenderá durante a 2ª Conferência Internacional de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico Brasil-Bolívia-Estados Unidos-Inglaterra. Entre outras novidades, o jornalista e escritor Gary Neeleman relatará aos participantes a localização do fotógrafo norte-americano Oscar Pyler, que guarda fotos inéditas da construção amazônica da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, no início do século passado. A ferrovia foi considerada a mais isolada do mundo. Neeleman é também cônsul honorário do Brasil em Utah (EUA). ? Até então, a população de Rondônia e os brasileiros em geral conheceram apenas o valoroso trabalho do fotógrafo Dana Merril, que também foi norte-americano ? lembrou nesta terça-feira o arquiteto Luiz Leite de Oliveira, membro da comissão organizadora do evento promovido pela Associação de Preservação do Patrimônio Histórico do Estado de Rondônia e Amigos da Madeira-Mamoré (AMMA), de 31 de maio a 2 de junho, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil. Perda do acervo Em governos anteriores, o escritor Manoel Rodrigues Ferreira, autor de ?A Ferrovia do Diabo?, ofereceu a preços módicos o seu acervo ao Estado, sem êxito. Ele escreveu nos anos 1960 uma série de reportagens no extinto jornal ?A Gazeta?, de São Paulo. Desde o ano 2000, há mais fotos da EFMM no Museu Paulista da Universidade de São Paulo (o Museu do Ipiranga) do que em Porto Velho. A conferência deverá propor mais esse resgate. Divulgar e propor o cruzamento de diferentes versões da memória pública em torno da EFMM e avaliar os seus atuais desdobramentos estão entre os principais objetivos do evento. ? Queremos estimular debates a respeito do uso dessa memória construída sobre acontecimentos históricos e, quem sabe, conseguiremos associar a relação entre conhecimento histórico e cidadania ? propõe o arquiteto, que também é membro do Conselho Diretor da AMMA. A programação da conferência inclui o leque de problemas ambientais, notadamente o aquecimento global e as agressões à floresta amazônica, cujos reflexos são mundiais. Assim, visa um público formado por ambientalistas, historiadores, juristas, estudantes universitários, alunos de escolas públicas e privadas dos ensinos médio e fundamental. Está dividida em três painéis: um discutirá o patrimônio histórico material e imaterial; outro, o patrimônio socioeconômico-cultural-ambiental; e a terceira mesa, o patrimônio cultural e aspectos jurídicos. Será elaborado um documento final do evento....


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